Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]
Como mãe, sempre temi a fase da adolescência por considerar ser a mais difícil e desafiante de todas. Criei este espaço para podermos partilhar experiências com vista a melhorar a nossa tarefa. Vamos ver o que dá...
Nem sabem o que me aconteceu hoje...
Esta manhã o meu filho tinha uma consulta de cardiologia marcada para as 9:00. A marcação foi para a casa do pai e ele enviou-me uma cópia da carta, por e-mail. Organizei-me para ir com ele - embora para mim seja mais complicado porque não tenho isenção de horário... - e estava lá à hora marcada. Tirei a senha para sermos atendidos na secretaria e qual não é o meu espanto, chegada a nossa vez, quando a senhora que nos atendeu me disse que não havia marcação alguma em nome dele nesta data, nem para a especialidade referida. Liguei ao pai para perceber o que se passava, porque não levei a carta comigo. Ele confirmou que era hoje, dizendo inclusive o nome da médica, o que deixou a funcionária do hospital cada vez mais indignada. A determinada altura eu oiço o nome do hospital e percebo que não é aquele onde me encontrava com o meu filho...
Ups, fui para o hospital errado. Distraída como sou - sim, eu não tão sou perfeita como gostaria, nem como os outros me julgam -, nem abri o ficheiro anexo ao e-mail, que o pai do meu filho me tinha enviado, e não vi que o hospital era diferente do habitual. Ele tem tido todas as consultas no mesmo hospital - no outro teve apenas as consultas que tiveram a ver com as duas operações que já fez -, por isso nem me passou pela cabeça que não fosse ali. No momento fiquei furiosa, acima de tudo comigo, mas como qualquer ser humano imperfeito, que se preze, descarreguei nele dizendo que sabe como eu sou e nem assim me ajudou. É claro que objetivamente a responsabilidade é toda minha, mas nestes momentos alivia dizer disparates e tentar pôr no outro a responsabilidade do erro que acabamos de cometer.
Enfim, agora é tentar remarcar a consulta e rezar para que não demore muito tempo.
Mãe que é mãe gostaria de ser perfeita, mas não é, lamentavelmente, ou talvez não!